sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A REVOLUÇÃO DOS CAMPEÕES

Um filho e seu pai caminhavam por uma montanha. De repente o menino cai, se machuca e grita:
- Aaaí!!!
Para sua surpresa escuta a voz se repetir, em algum lugar da montanha:
- Aaaí!!!
Curioso pergunta:
- Quem é você?
Recebe como resposta?
- Quem é você?
Contrariado grita:
- Seu covarde!
Escuta como resposta:
- Seu covarde!
Olha para o pai e pergunta, aflito:
- O que é isso?
O pai sorri e fala:
- Meu filho, preste atenção.
Então o pai grita em direção a montanha;
- Eu admiro você!
A voz responde:
- Eu admiro você!
De novo, o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado. Não entende,
Então o pai explica:
- As pessoas chamam isso de eco, mas na verdade, isso é a vida. Ela lhe dá de volta tudo o que você diz.
Nossa vida é simplesmente o reflexo de nossas ações. Se voc6e quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se voc6e quer mais competência da sua equipe, desenvolva a sua própria competência.
O mundo é somente prova da nossa capacidade.
Tanto no plano pessoal quanto profissional e espiritual, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.
A nossa empresa somos nós. Sua vida não é uma coincidência, é consequência de você. Tem a sua cara, é exatamente do tamanho de sua visão de mundo.
Texto extraído do E-Boock: Motivação o caminho para o sucesso. Espero que gostem já que o texto possui uma importante lição de moral...

MUDANÇAS

Estamos num momento de mudanças. Muito próximo do final do século e do milênio. Está para começar uma nova era, um novo período na história da humanidade. É momento oportuno para refletir e mudar.
Pensar em si mesmo como indivíduo que faz parte do todo. O que você tem feito para tornar esse mundo melhor para se viver?
Voltar ao ponto de partido, reavaliar a sua própria história, pois ela faz parte da história do universo. Ter a coragem de começar de novo, Ter a certeza de que amanhã será melhor que hoje. Ter em mente que as grandes mudanças começam com os pequenos gestos. A caminhada de muitos quilômetros com o primeiro passo. Pensar naqueles que o amam e em quem você ama. O que posso fazer para fazê-los mais felizes?
É oportunidade para colocar um ponto final, um basta. É importante ter coragem para fazer isso em nossas vidas, deixar-se morrer. Morrer é como a lagarta que já aprendeu tudo sobre a vida das lagartas e então fecha-se numa casinha apertadinha. Lá dentro se dá um tempo, nascem as azinhas nas costas e ela então sai da casa como borboleta. Ela sai voando por aí, embelezando o mundo com suas cores e aprendendo um monte de coisas diferentes.
É preciso entregar-se de coração e com confiança para a transformação.
Neste dia pare por alguns minutos e reflita sobre o sentido da vida, sua missão.
Nesse momento tenha a certeza que você pode ser feliz e tornar o mundo melhor.
Não é grife meu esse texto foi retirado do E-Boock: Motivação o caminho para o sucesso. Espero que gostem e sirva para refletir quanto as mudanças necessárias para a adaptação de uma nova era.

EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE

Quando falamos de educadores logo nos reportamos a aqueles profissionais ligados a educação formal, porém podemos entender “educadores” como todos aqueles que podem construir o conhecimento seja através da educação formal, não-formal ou informal. Quando a sociedade assume o papel de educadora a responsabilidade de educar não fica apenas com a escola. Pais, familiares, populares, agentes da saúde, políticos, professores, entre outros se imbuem neste papel. Nesse sentido os problemas ambientais atuais têm trazido à tona discussões amplas e permanentes sobre as possíveis soluções para os principais problemas que afligem toda a humanidade. Permitindo que a ciência e a tecnologia oscilam nos papéis de “mocinhos e vilões”, trazem novidades e estudos que geram grandes impactos e ao mesmo tempo trabalham para garantir a sustentabilidade do planeta. Assim suscitar novas discussões sobre as soluções para os problemas ambientais são sempre válidas, porém o que já é um consenso é que a educação é o principal alicerce para a construção de uma sociedade sustentável.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

PERFIL DO ALUNO DA ESCOLA DO SÉCULO XXI

A escola não pode estar amarrada no passado, limitada a ler, escrever, contar e receber passivamente a cultura geral. A nova cidadania exige um outro tipo de conhecimento e uma participação mais ativa dos alunos no processo de aprendizagem. É preciso pensar na escola do Presente, com olhos para o Futuro, em vista da magnitude das mudanças a que se propõe.
Todos nós somos responsáveis pelo sucesso ou insucesso de jovens que estarão à frente de desafios em todas as áreas da vida humana. A sociedade atual e futura não concebe mais indivíduos passivos, que absorvam quantidades enormes de informações sem que haja a preocupação com o desenvolvimento do raciocínio e com a cultura geral do aluno, desenvolvendo-o em suas potencialidades. Defende-se o ensino compartilhado com o aluno, que dê prazer tanto no ensinar como no aprender, indo ao encontro da realidade e necessidade do mesmo, mediado pelos conteúdos significativos para a vida.
Encher as classes com computadores, realizar viagens de estudo e oficinas são sinais de modernidade na escola para o século XXI, mas que não modificam absolutamente as concepções sobre ensino e aprendizagem estabelecidas no conservadorismo. São mudanças que estão na moda e têm como objetivo atrair mais alunos, tanto na escola particular quanto na pública.
Detectam-se sintomas de modernidade, mas não de mudanças, pois a tecnologia cumpre função idêntica a dos livros-textos. Se pensarmos no arsenal de recursos audiovisuais disponíveis aos educadores, veremos que ainda são bem pouco utilizados. Isto porque as modificações acontecem com muita velocidade, não permitindo o acompanhamento e o aprendizado para aplicá-los com maior e melhor probabilidade de êxito e em condições de extrair todo o potencial destes recursos. Por outro lado, são poucos os profissionais que estão capacitados para utilizarem adequadamente tais recursos.
A escola requer uma sintonia maior entre o pensar e o sentir para poder associar o conhecimento e o afeto, o pensamento e os sentimentos, o raciocínio e a moralidade, o acadêmico e a pessoa, as aprendizagens e os valores: estamos falando da construção de uma educação integral.

A AMAZÔNIA E SUA BIODIVERSIDADE

A realidade da Amazônia pode ser apresentada de muitas maneiras. Ora se privilegia a natureza, destacando sua riqueza e diversidade. Em outros estudos foca-se o desenvolvimento quase sempre centrado apenas no econômico, procurando destacar as riquezas naturais e as formas de transformá-las em mercadorias.(CAMPANHA DA FRATERNIDADE, 2007, p.16).
A Amazônia é um patrimônio do povo brasileiro, não deve ser reduzida apenas ao aspecto econômico, uma vez que agregam uma série de outros valores, como a cultura dos seus povos, o poder medicinal das plantas, os seus aspectos ecológicos, paisagístico, religioso, simbólico e outros. É importante que as pessoas e comunidades que vivem fora da região não se limitem a acolher as informações e análises da realidade da Amazônia, e que esse estudo sirva para aprofundar a solidariedade em relação aos povos que vivem na região, com o intuito de desenvolver iniciativas locais que visem promover uma adequada convivência de todas as pessoas com condições de vida próprias de cada região. Considerada a maior de todas as florestas tropicais, a Amazônia, apesar de sua enorme extensão está correndo sério risco de virar um deserto, pois se encontra na mira das maiores madeireiras do mundo, além da expansão das fronteiras agrícolas. Em termos biológicos e ambientais, sabe-se que as florestas propiciam principalmente a manutenção das condições de vida para milhões de formas de vida vegetal e animal; mantém a umidade necessária para a existência de um clima propício à vida e mantém a qualidade dos recursos hídricos. O que as tornam importantíssimas no sistema global ambiental e conseqüentemente beneficiam o ambiente humano. Porém, até pouco tempo as florestas eram consideradas “empecilhos ao desenvolvimento”, tanto que eram derrubadas sem nenhum critério e não havia ambiente propício para vozes contrárias. Agora, ante estas recentes constatações de suas funções biológicas e ambientais, acrescidas da necessidade da enorme demanda alimentar, tornou-se imprescindível a sua exploração econômica, o que vem propiciando uma crescente resistência à sua derrubada. A floresta em pé passou a representar mais riqueza do que derrubada para implantação de outra atividade qualquer. Assim, pela sua importância e diversidade de riqueza, acrescidas ao desenvolvimento tecnológico que permitiu o descobrimento de novas fontes naturais, as florestas podem e devem ser aproveitadas. Aliás, este é o entendimento predominante nos meios científico-ambientais. Ademais, as explorações dos recursos florestais têm-se mostrado surpreendente a cada momento e poderá ser incrementada. Da exploração de sua enorme diversidade vegetal tem sido possível desenvolver projetos locais de desenvolvimento, fixando e dando oportunidades às suas comunidades carentes. De sua biodiversidade têm saído descobertas farmacológicas imprescindíveis à humanidade. De sua população nativa tem-se obtido informações diretamente relacionadas a estas novas descobertas. Dos seus recursos pesqueiros depende a sobrevivência de muitas de pessoas. Observando ainda que da utilização racional e sustentada da beleza cênica de muitos de seus recantos estará o futuro do ecoturismo mundial, empregando milhões de pessoas com geração de uma rica economia na região.

IMPLICAÇÕES DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO ESCOLAR

No ambiente escolar, os estudantes podem buscar ou adotar uma variedade de metas, algumas compatíveis com a aprendizagem e desempenho e outras contrárias. Por exemplo, as metas sociais, fazer amigos, ser bem aceito ou popular; as metas de aprendizagem, obter conhecimentos, buscar níveis mais profundos de aprendizagem; as metas ego ou de performance, ser reconhecido como o melhor, o mais capaz ou, pelo menos, ocultar uma possível falta de capacidade. Além dessas, fatos distantes da sala de aula podem ser selecionados como meta dos alunos (um grupo musical, um time de futebol, jogos de computadores) e, muitas vezes, temos que competir com elas. Neste último caso, rotulada como meta de alienação acadêmica, o foco de interesse pode estar completamente desvinculado dos assuntos ou atividades planejados pelo professor.
Mais importante do que reconhecermos nos nossos alunos tais padrões motivacionais, os estudos sobre as metas podem auxiliar na compreensão dos fatores que incentivam a adoção de uma determinada orientação. Um importante aspecto a ser considerado relaciona-se com a estrutura de meta ou clima de sala de aula criado, sobretudo, em decorrência das diferentes ações do professor. As estruturas de meta referem-se aos objetivos assinalados e aos padrões comportamentais valorizados em sala de aula, transmitidas aos alunos de modo implícito ou explícito por meio das diversas ações do professor como, por exemplo, as características das atividades solicitadas, as formas de avaliação, de reconhecimento dos interesses e necessidades dos estudantes, os critérios para formação de grupos, o uso do tempo e o modo como o professor compartilha a autoridade. Tais estruturas influenciam as metas adotadas pelos alunos em relação à escola, aos trabalhos escolares e, de modo geral, em relação a sua educação.
Nesse sentido entende-se que o sucesso no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos está totalmente relacionado à motivação para aprender. O aluno motivado busca novos conhecimentos e oportunidades, mostrando-se envolvido com o processo de aprendizagem, participando continuamente das tarefas com entusiasmo e disposição para novos desafios.
Mas será que essa é a realidade das nossas salas de aula? Os alunos estão realmente motivados a participarem das atividades escolares de forma constante, com entusiasmo e dispostos a desafios?
É importante ressaltar que existem duas orientações motivacionais: a intrínseca e a extrínseca. A motivação intrínseca é uma disposição natural e espontânea, que impulsiona o aluno a buscar novidades e desafios, refere-se à escolha e realização de determinada atividade por sua própria causa, por esta ser interessante, atraente ou, de alguma forma, geradora de satisfação. Já a motivação extrínseca pode ser definida como a motivação para trabalhar em resposta a algo externo à tarefa ou atividade, como para obtenção de recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos comandos ou pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências ou habilidades.
Para promover a motivação intrínseca no processo de aprendizagem escolar, as interações em sala de aula precisam ser fontes de satisfação das três necessidades psicológicas propostas pela Teoria da Autodeterminação apontadas acima. O professor configura-se como principal agente que irá possibilitar um clima de sala de aula favorável ou não ao desenvolvimento das orientações motivacionais.
Cabe salientar que a motivação do aluno implica na motivação do professor. Referindo-se à participação do professor na motivação dos alunos, ressaltando que a perspectiva educacional sobre motivação tem como foco os professores como pessoas que buscam influenciar a motivação de seus alunos no contexto de sala de aula. A tarefa dos professores é desenvolver a motivação dos alunos para a aprendizagem e induzi-los a se engajarem nas atividades acadêmicas com uma orientação para aprender.
Todos nós temos a necessidade de viver em coletividade, dependemos das relações sociais para sobrevivermos, o que é natural do ser humano. São as relações sociais que inserem as pessoas na sociedade e essas relações acontecem na família, no trabalho e na escola. Na literatura científica, evidenciam-se cada vez mais os estudos e as pesquisas voltadas para as relações das pessoas.
A sala de aula deveria funcionar como uma rede social, voltada para um objetivo comum, que é a aprendizagem, possibilitada pela interação entre professor e aluno, aluno e aluno, conhecimento teórico e tácito, contexto escolar e contexto histórico-social do aluno etc.
Chega-se a conclusão que as ações do professor só estarão voltadas para a satisfação da necessidade de pertencer dos alunos se ele apresentar disposição para a mudança e demonstrar interesse em atender às expectativas dos alunos. Para isso, o professor precisará conhecer as mais diversas abordagens teóricas sobre a motivação e inseri-las na sua ação prática, realizando continuamente reflexões sobre a sua ação pedagógica, buscando compreender e interpretar as diferentes situações do contexto escolar e do aluno nele inserido. Essa ação reflexiva contribuirá de forma efetiva para a motivação e conseqüente aprendizagem dos alunos.

ANÁLISE CRITICA DO TEXTO: GAIOLAS DO AUTOR RUBEM ALVES

O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E, para testar a qualidade da educação, criam mecanismos, provas e avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação. (ALVES, Rubem, abril/maio, 2006)
Com base na leitura da referida citação, extraída do texto de Rubem Alves: Gaiolas ou Asas. È perceptível, que um dos maiores problemas detectados atualmente no sistema de ensino são os programas desenvolvidos pela Rede de ensino. Esses programas como pode ser percebido no trecho da citação, é que burlam não apenas os alunos a aprenderem, mas também aos educadores que ficam presos em uma “teia de círculos”, onde dia pós dia tem que seguir um roteiro já programado, levando-os a perder a magia de ensinar, aquela magia que se aprende quando ainda estão em processo de formação, aquela vontade de fazer a diferença, quando estiverem à frente de uma sala de aula não apenas como estagiários, mas como educador.
Bom, acredito que a aplicação das vertentes trabalhadas por Rubem Alves destro de um âmbito educacional, é algo que traça bastante discussão, mas por isso faço uma indagação, até que ponto somos bons suficientes, pra julgarmos o que é bom ou mal, certo ou errado dentro do âmbito escolar... Acredito que o que falta no ser humano é falta de capacidade pra cuidar de si mesmo, e passar a fazer sua parte, é deixar que o "mundo" faça a sua!!! Seguir um currículo é o que aprendemos, mas agir sempre conforme ele manda e ver que sempre se pode fazer o melhor é papel de um verdadeiro educador, seja como Rubem Alves nos ensina, ensinar o vôo, isso não podemos fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. Portanto a minha critica quanto ao texto é positiva...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Tocantins e a Amazônia Legal

Foi publicada na Folha de São Paulo, pelo Jornalista Felipe Bächtold, que a Amazônia Legal poderá ter sua área reduzida em até um quarto, caso dois projetos de lei que tramitam no Congresso sejam aprovados. As propostas pedem a retirada de Estados que fazem parte da Amazônia Legal. Os excluídos seriam Mato Grosso, principal foco do aumento da devastação medida pelo INPE nos últimos cinco meses de 2007, Tocantins e parte do Maranhão. Segundo a legislação, em toda a Amazônia Legal, as propriedades rurais precisam manter reservas de 80%. De acordo com Felipe Bächtold, produtores rurais e um dos autores dos projetos argumentam que a vegetação desses Estados não é formada em sua maioria por floresta amazônica. Também afirmam que a conseqüência das atuais regras leva produtores rurais ao prejuízo. Ambientalistas, no entanto, temem que, com uma mudança, a degradação das matas se agrave ainda mais. Contudo percebe-se que a luta em defesa do meio ambiente. Está cada vez mais em discussão. Isso porque os representantes do povo não estão engajados nesta guerra, pois sua batalha é proteger o patrimônio próprio, como faz o deputado federal Osvaldo Reis. Grande proprietário de terras e gado na região do bico do papagaio, e para proteger seu patrimônio, apresentou um Projeto-Lei para tirar o Tocantins da Amazônia Legal. Deputado Federal eleito para representar o povo de seu estado e garantir o direito à vida, pessoa esclarecida que é, demonstra em seu projeto que o interesse particular está acima do interesse público.Não tendo a sensibilidade de observar que na atualidade a preservação do meio ambiente é o assunto mais difundido nos meios de comunicação do mundo, e nem isso inibe sua ganância pelo dinheiro. Se tivesse ele um pouco do seu tempo para pensar na humanidade e nos seres vivos como um todo, mudaria seu pensamento, e com certeza sua consciência estaria tranqüila para reprovar uma proposta tão medonha como esta, e poder ainda se redimir dessa grande vergonha apresentado por um deputado da região amazônica. O que agrava ainda mais a diminuição das áreas florestais associada à prática da derrubada, causando assim efeitos danosos em vários âmbitos, tanto em escala global, como regional ou local. Essas alterações são responsáveis por mudanças no clima com o aumento da temperatura e desequilíbrio do regime de pluviosidade, na composição química da atmosfera e no ciclo hidrológico. Além disso, deterioram o solo e geram a extinção da flora e fauna. Um dos fatores segundo o levantamento do INEP, que contribuem para a degradação ambiental além do desmatamento, é a pecuária, a soja, a infra-estrutura, a grilagem, madeireiras predatórias, a falta de incentivos em escala para atividades sustentáveis, a burocracia e a corrupção no Ibama, a cultura de descaso com a coisa pública dentre algumas outras possíveis e aceitáveis. Fatores e variáveis que, diferentemente combinados em função das conjunturas e peculiaridades de cada estado ou sub-região amazônica, compõem a complexa equação da devastação da megabiodiversidade, das centenas de milhares de nascentes, da lesão aos direitos socioambientais dos povos indígenas e tradicionais, e como se não bastasse, ainda tornam o Brasil um dos cinco países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera em todo o planeta, o suficiente para anular em parte os minguados efeitos do Protocolo de Kyoto, que passou a vigorar em fevereiro deste ano. Os impactos ambientais com a exploração da natureza vêm causando constantes discussões nos órgãos responsáveis pela preservação do meio ambiente. Uma das principais preocupações dos órgãos ambientais do Estado do Tocantins é quanto à questão das queimadas, que têm seu pico em setembro, mês de renovação das pastagens e preparo da terra para o plantio da próxima safra. Uma das ações do Naturatins - Instituto Natureza do Tocantins neste sentido é o monitoramento dos focos de calor. Através deste trabalho constante é possível determinar as áreas mais afetadas e elaborar projetos voltados para o controle e combate a estes focos. Visando reduzir a incidência dos focos de queimadas em áreas urbanas e rurais, bem como, cumprir os acordos firmados no Termo de Cooperação do Plano de Prevenção e Combate às Queimadas de Palmas, assinado durante a abertura da 3ª Semana do Meio Ambiente de Palmas, o Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins realizará atividades de educação ambiental em 5 instituições de ensino da capital.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

É preciso ser um professor motivador? ou motivado para se professor?

Educar para a vida, para a sociedade, para o mundo, preparar para o exame, o teste, o concurso pela sobrevivência. Educar tornou-se algo quase impossível, às vezes insuportável. Não existem motivos, prazer é algo cada vez mais distante da realidade. A realidade, esta sim, é lamentável. Basta pensar nos cursos de licenciatura, relegados ao esquecimento, esvaziamento, a ociosidade de vagas que são rejeitadas pelo seleto grupo de alunos que rejeitam o ofício de mestre, que vêem no magistério e licenciatura, toda a marginalidade do sistema, que percebem nos olhos dos mestres todo o labor de uma vida dedicada a engrandecer pessoas, construir cidadania, formar intelectuais, políticos, economistas, juristas e todos, que sem este labor, dificilmente atingiriam seu clímax profissional e pessoal. Este ofício, sem dúvida o mais difícil dos ofícios, antes de qualquer argumento, precisa de motivação, para depois se tornar motivador. Advém da nossa realidade o questionamento que a sociedade deve fazer com relação ao papel do educador. Deverá ele ser um motivador, ou precisará ser motivado? O que é motivação no âmbito da docência? Como conduzir o educador a um clímax que o conduza a uma situação contagiante com relação ao educando? Será que as discussões estão sendo dirigidas à raiz do problema, ou são ventanias que sopram as folhas secas que caem ao chão? Educar tornou-se uma arte, um sacrifício que só por amor seremos capazes de suportar. Toda discussão volta-se para o educando, o foco das atenções é o resultado que se produz sobre os outros, não se discute metas com os objetivos voltados para a motivação do educador. Afinal, o que serve de motivação para o educador? A nossa realidade, totalmente adversa a todas as práticas pedagógicas discutidas, tem mostrado uma saturação do papel do mestre, educador, no processo ensino aprendizagem. Um sistema débil se formou em torno de discursos pedagógicos e teorias quase que insanas, a teorização da prática educativa debilitou a relação de aprendizagem, trazendo a tona exigências profissionais que fazem do educador uma marionete nas mãos dos teóricos e pedagogos que desconhecem a verdadeira realidade educacional. Os discursos, quase sempre importados, revelam uma realidade anos luz à frente das nossas reais possibilidades estruturais e funcionais. O mundo contemporâneo destes debates não é o mesmo em diversas regiões do planeta, as realidades da globalização das idéias não atingem em proporções e qualidades equivalentes nos diversos cantos do planeta, destarte a implementação das idéias vigentes torna-se uma utopia educacional, não por falta de mérito do corpo docente, e sim pela incapacidade estrutural e funcional que impede uma relação de funcionalidade entre o sistema educacional, o mestre e o educando. Os demagogos que se ponham a criticar, usem, já que podem utilizar o discurso de estarmos sendo retrógrados, de estarmos tentando atropelar as práticas pedagógicas contemporâneas dos nossos filhos e netos. Mostrem-nos, dentro da realidade de cada lugar as possibilidades reais das práticas professadas. Exijam do mestre o que de fato poderiam cumprir se estivessem em seu papel. Façam do seu debate uma defesa do justo, eqüitativo, capaz de transformar a realidade com modelos palpáveis, visíveis, reais. Não percam tempo com teorização de utopias que em nada contribuem para o aperfeiçoamento do educador, para a melhoria do sistema educacional, para o engrandecimento dos reais potenciais do educando. Sejamos justos apenas em sermos verdadeiros, capazes de assumirmos as reais possibilidades, rejeitando os modelos pré-estabelecidos em função daquilo que se ajuste à realidade de cada sistema funcional. O educador não deve ser posto em operação como rato de laboratório, sujeito aos testes pedagógicos insuficientes, até irreais dentro da perspectiva de sua concretização e implantação no plano educacional. Não devemos servir como cobaias que são levadas a motivar, motivar e motivar experiências às custas da simples sobrevivência. Ao mestre, educador, cabe o papel exigido pelo sistema, de estar sempre se aperfeiçoando em prol do bom desempenho das suas funções. Esta é a nova dinâmica social: a exigência mercadológica que faz da função de educador um perpétuo desafio, uma luta incessante que antes de se tornar motivadora de resultados deve ser motivada a produzir resultados em si mesmo, para depois ser capaz de produzir resultados positivos em outros. Transformar a realidade do educador é o primeiro grande passo para poder transformar a realidade dos que o rodeiam, dos que dele dependem, sentir, e receber motivação para tanto é causa, cujo efeito maior será a transferência desta transformação para o plano real, onde o mestre motivado, torna-se um infinito motivador.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

EDUCAÇÃO: o que esperar?

É comum ver entre dialógo de graduandos da área da Educação, a sua ínfima tristeza quando pensa no futuro. Um futuro incerto, mas cheio de expectativas quanto a sua vida profissional, mas o que esperar da Educação? vê-se que muitos profissionais ao se especializarem procuram um curso que o leve para longe das salas de aula. Mas surge uma dúvida, onde foi parar o comprometimento e a cumplicidade com a ética profissional de um professor, que se aprende ainda no processo de formação. Esse é o maior problema enfrentado atualmente na Rede de Ensino a desvalorização da profissão Professor, que inicia-se, pelo próprio profissional da área. Grande parte dos profissionais ou se fecham diante das oportunidades e permanecem sem qualquer especialização ou se especializam em qualquer área para fugirem da responsabilidade de estarem no dominio de uma sala de aula, infelizmente essa é a realidade, pergunta-se para um grupo de jovens o que farão após se formarem? uns dizem não saber só estão ali pelo diploma universitário, outros que vão se especializar em Gestão Educacional, Supervisão...mas nenhum responde em se especializar em Metodologia do Ensino de Matemática ou qualquer outra disciplina, enfim essa é a realidade vista nos bancos de graduação. Educação: o que esperar? não muito se a mudança não vier do interior de cada um, ou seja, ser professor é um dom e poucos o têm, mas infelizmente a demanda do curso não está por que gostam da área mas por que é um curso barato e a maneira mais fácil de se obter um nível superior. Precisamos mudar esse quadro mas só é possível com o apoio dos Governantes em reconhecer que o piso salarial do Profissional Professor é intolerante. Então não podemos jogar uma pedra no professor por sua desmotivação frente a sua profissão...passe um dia no lugar dele e saberá reconhecer o que o leva a fugir das salas de aula...