quarta-feira, 12 de novembro de 2008

PERFIL DO ALUNO DA ESCOLA DO SÉCULO XXI

A escola não pode estar amarrada no passado, limitada a ler, escrever, contar e receber passivamente a cultura geral. A nova cidadania exige um outro tipo de conhecimento e uma participação mais ativa dos alunos no processo de aprendizagem. É preciso pensar na escola do Presente, com olhos para o Futuro, em vista da magnitude das mudanças a que se propõe.
Todos nós somos responsáveis pelo sucesso ou insucesso de jovens que estarão à frente de desafios em todas as áreas da vida humana. A sociedade atual e futura não concebe mais indivíduos passivos, que absorvam quantidades enormes de informações sem que haja a preocupação com o desenvolvimento do raciocínio e com a cultura geral do aluno, desenvolvendo-o em suas potencialidades. Defende-se o ensino compartilhado com o aluno, que dê prazer tanto no ensinar como no aprender, indo ao encontro da realidade e necessidade do mesmo, mediado pelos conteúdos significativos para a vida.
Encher as classes com computadores, realizar viagens de estudo e oficinas são sinais de modernidade na escola para o século XXI, mas que não modificam absolutamente as concepções sobre ensino e aprendizagem estabelecidas no conservadorismo. São mudanças que estão na moda e têm como objetivo atrair mais alunos, tanto na escola particular quanto na pública.
Detectam-se sintomas de modernidade, mas não de mudanças, pois a tecnologia cumpre função idêntica a dos livros-textos. Se pensarmos no arsenal de recursos audiovisuais disponíveis aos educadores, veremos que ainda são bem pouco utilizados. Isto porque as modificações acontecem com muita velocidade, não permitindo o acompanhamento e o aprendizado para aplicá-los com maior e melhor probabilidade de êxito e em condições de extrair todo o potencial destes recursos. Por outro lado, são poucos os profissionais que estão capacitados para utilizarem adequadamente tais recursos.
A escola requer uma sintonia maior entre o pensar e o sentir para poder associar o conhecimento e o afeto, o pensamento e os sentimentos, o raciocínio e a moralidade, o acadêmico e a pessoa, as aprendizagens e os valores: estamos falando da construção de uma educação integral.

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